Com o resultado, o Atlético Mineiro ficou em quinto, com dez pontos, contra 12 do líder Athletico. A Chapecoense, por outro lado, deixou a zona de rebaixamento e fechou a rodada em 16º, com três. No entanto, o time catarinense seguiu sem vencer o adversário no Mineirão. Na história, são três jogos no estádio, com dois revés e um empate.
Antes da bola rolar, o Atlético divulgou novas baixas por covid-19. São cinco jogadores, dentre eles o grande destaque da equipe, o argentino Nacho Fernández, além do zagueiro Igor Rabello, que testou negativo, mas apresentou sintomas gripais e, por isso, acabou sendo poupado do embate. Mesmo assim, Cuca montou um time competitivo. A equipe mineira comandou a partida, mas também sofreu para conter os avanços da Chapecoense.
Sem Nacho, coube a Hulk liderar a equipe. O atacante atleticano foi muito bem marcado, mas conseguiu se desvencilhar dos zagueiros para deixar Hyoran em boa condição de arrematar. O meia mandou por cima. O papel se inverteu logo depois. Desta vez, o camisa 7 recebeu dentro da área e cabeceou no travessão.
O gol saiu aos 24 minutos. Após boa jogada de Hyoran, Tchê Tchê chegou batendo, como elemento surpresa dentro da área, para fazer 1 a 0. A Chapecoense não se intimidou, nem com os “poderes” do xará do personagem da Marvel. Ravanelli perdeu uma chance inacreditável. Com o gol livre, chutou em cima do próprio companheiro de equipe, Anselmo Ramon. A bola chegou a entrar, mas o árbitro assinalou impedimento. Éverson também teve que trabalhar para impedir a igualdade.
O panorama do segundo tempo não mudou. Era Hulk de um lado, Hulk do outro e João Paulo se virando como podia para impedir o camisa 7 de deixar o seu. Se com a bola, o atacante chamou a responsabilidade, sem ela, o time mineiro recuava por completo, chamando a Chapecoense para o seu campo defensivo.
Keno começou a ser muito acionado e chegou a desperdiçar uma grande oportunidade de marcar. O atacante, no entanto, sofreu uma torção de tornozelo e acabou deixando o jogo. Do banco de reservas, ficou desolado, talvez com a lesão, talvez com a atuação, mas o jogador foi aos prantos.
Logo depois, o VAR foi chamado e o árbitro assinalou pênalti de Allan em Fernandinho. Ravanelli bateu com perfeição e deixou tudo igual, jogando um “balde de água fria” nos atleticanos, que esboçaram uma reação no fim, mas não conseguiram evitar o tropeço em pleno o Mineirão.
Na próxima rodada, o Atlético enfrenta o Ceará na quinta-feira, às 19h, na Arena Castelão, em Fortaleza (CE). No mesmo dia e horário, a Chapecoense recebe o Inter, na Arena Condá, em Chapecó (SC).
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 1 X 1 CHAPECOENSE
ATLÉTICO-MG – Everson; Guga (Mariano), Gabriel, Réver e Guilherme Arana; Allan, Tchê Tchê (Calebe), Jair (Zaracho) e Hyoran (Echaporã); Keno (Eduardo Sasha) e Hulk. Técnico: Cuca
CHAPECOENSE – João Paulo; Matheus Ribeiro, Felipe Santana, Ignácio e Derlan; Anderson Leite, Guedes (Bruno Silva), Ravanelli, Lima e Fernandinho (Ezequiel); Anselmo Ramon (Perotti). Técnico: Jair Ventura.
GOLS – Tchê Tchê, aos 24 minutos do primeiro tempo. Ravanelli, aos 34 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO – Rodolpho Toski Marques (PR)
CARTÕES AMARELOS – Hulk (Altlético-MG); Ignacio (Chapecoense)
LOCAL – Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG).
Comentários estão fechados.