Mais uma vez o aproveitamento no serviço foi um dos fatores determinantes para a vitória de Barty. A australiana conseguiu colocar 93% do primeiro saque em quadra e venceu 70% destes pontos. A líder do ranking da WTA também teve uma grande performance nas devoluções, ganhando 33 dos 63 pontos no jogo.
Aos 25 anos, Barty chega ao 13.º título da carreira. Só em 2021, também foi campeã de Wimbledon, no WTA 1000 de Miami (Estados Unidos) e nos WTA 500 de Melbourne (Austrália) e Stuttgart (Alemanha). A número 1 do mundo também foi finalista no saibro de Madri, na Espanha, onde foi superada pela belarussa Aryna Sabalenka, e já acumula 40 vitórias e apenas sete derrotas na temporada.
Barty já acumula 89 semanas como número 1 do mundo, sendo 82 consecutivas. Ela tem mais de dois mil pontos de vantagem para a segunda colocada, a japonesa Naomi Osaka, e vai aumentar essa diferença. O título de Cincinnati rende 900 pontos para uma jogadora que não defende nada. Com isso irá para a 10.285 no total. Já Osaka foi finalista no ano passado e defendia 585 pontos. Como caiu nas oitavas, fez apenas 105 e ficará com 6.666, sendo até ultrapassada por Sabalenka, que será a nova número 2.
Sem perder sets na semana, Barty passou por três campeãs de Grand Slam durante o torneio. Ela derrotou a belarussa Victoria Azarenka nas oitavas, a checa Barbora Krejcikova nas quartas e a alemã Angelique Kerber na semifinal. Com grande desempenho no saque, sequer enfrentou break points nos primeiros sets desses três jogos, algo que se repetiu na final deste domingo.
Já a vice-campeã Teichmann encerra uma excelente semana. A suíça de 24 anos eliminou Osaka, a compatriota Belinda Bencic e a checa Karolina Pliskova. Com os 585 pontos da final, vai saltar para o 45.º lugar do ranking, ficando apenas quatro posições abaixo da melhor marca da carreira. Na atual temporada, já havia sido semifinalista em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
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