A declaração foi elaborada em reuniões de representantes dos dois países durante a Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP-26), que acontece em Glasgow, na Escócia.
Intitulado “Declaração Conjunta EUA-China de Glasgow sobre o Aprimoramento da Ação Climática na década de 2020”, o texto apresenta uma série de áreas em que as partes concordam em trabalhar juntas. As duas maiores economias do planeta reconhecem a “seriedade e urgência da crise climática” e prometem se empenhar para acelerar medidas que evitem “impactos catastróficos”.
Washington e Pequim também reafirmam o apoio ao Acordo de Paris, com o objetivo de limitar o aumento da temperatura global em nível “bem abaixo” de 2ºC, preferencialmente em 1,5ºC.
“Nesse sentido, eles estão empenhados em prosseguir esses esforços, inclusive tomando as ações climáticas reforçadas que aumentam a ambição na década de 2020 no contexto do Acordo de Paris”, diz a nota.
As duas potências admitem que ainda há muitas lacunas nas ambições climáticas e ressaltam que atuarão para resolvê-las junto à comunidade internacional. “Os dois lados pretendem aproveitar este momento crítico para se engajar em esforços individuais e combinados ampliados para acelerar a transição para uma economia global de neutralidade de emissões”, pontuam.
Os americanos e chineses salientam ainda o apoio ao compromisso multilateral contra o desmatamento ilegal e acrescentam que acabar com a degradação das florestas “contribuiria significativamente” para os esforços em prol das metas do Acordo Paris.
“Os dois lados relembram seus respectivos compromissos com relação à eliminação do apoio a uma geração inabalável de energia a carvão térmico internacional”, reforçam.
Por último, EUA e China planejam criar um grupo de trabalho conjunto para avaliar os avanços dos dois lados nessa área do clima.
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