Vice-campeão da Série B do Campeonato Brasileiro, Lisca enfrentava um do seus piores momentos no clube mineiro. Além da série negativa, o time havia perdido o título do Campeonato Mineiro para o Atlético-MG e acabou sendo eliminado na terceira fase da Copa do Brasil pelo Criciúma.
Além disso, o treinador estava insatisfeito com a falta de reforços. Apenas Bruno Nazário, da sua lista inicial, foi contratado. A atual fase deixa o América na lanterna do Brasileirão e o torna único a ter perdido os três jogos iniciais. O time mineiro ainda não marcou gols e registra o pior início dos pontos corridos.
Há algum tempo Lisca vem sendo alvo de rumores sobre um possível interesse do Internacional. A má fase de Miguel Ángel Ramírez contribuiu. O treinador colorado foi demitido na semana passada e o time gaúcho foi comandado na rodada do fim de semana pelo auxiliar Osmar Loss. Lisca passou pelas categorias de base do Inter e treinou o clube rapidamente em 2016.
Pelos lados do América, o principal nome que surge é de Felipe Conceição. Demitido recentemente do Cruzeiro, ele passou pelo América e conhece bem o clube.
Lisca foi contratado em janeiro de 2020 pelo América e, desde então, realizou 81 jogos, com 40 vitórias, 27 empates e 14 derrotas, um aproveitamento de 60,4%.
O pedido de demissão de Lisca agradou ao América. Afinal, com a nova regra imposta pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o clube não fica impedido de contratar ou demitir técnicos. Se o time tivesse demitido Lisca, a história seria outra.
Além do treinador, Jorge de Lorenzi, irmão de Lisca, Márcio Hahn, auxiliar técnico, e Armando Desessards, diretor de futebol, também deixam clube mineiro. Sem Lisca, o América voltará a campo na quinta-feira, às 16 horas, quando receberá o Cuiabá no Independência, em Belo Horizonte, pela quarta rodada do Brasileirão.
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