O empate em casa impediu que a Inglaterra assumisse de forma isolada a liderança do Grupo D. A seleção treinada por Gareth Southgate, que vencera na estreia a Croácia, soma os mesmos quatro pontos da República Checa, mas aparece no segundo lugar em razão do saldo de gols.
Lanterna da chave, a Escócia, que havia sido derrotada pelos checos na rodada inicial, somou seu primeiro ponto e ainda segue viva em busca da classificação ao mata-mata.
O resultado serviu também para manter uma escrita. Em Wembley, a Inglaterra continua sem perder para a Escócia, que, considerando todas as partidas, venceu o rival pela última vez novembro de 1999. De lá para cá, foram cinco jogos, com três vitórias inglesas e dois empates, com o desta sexta.
No geral, a estratégia da Escócia funcionou melhor do que a da Inglaterra, que, com mais recursos, não fez um bom jogo e encontrou dificuldades para levar vantagem sobre a defesa adversária. A equipe escocesa se defendeu bem e levou perigo em alguns contra-ataques.
A Inglaterra teve mais bons momentos no ataque no primeiro tempo, acertou uma bola na trave com Stones após cobrança de escanteio e viu seu artilheiro Harry Kane perder uma boa chance em cabeceio para fora. O time escocês, porém, endureceu o jogo e colocou Pickford para trabalhar na única defesa difícil na primeira etapa. O’Donnell acertou bonito chute cruzado de primeira dentro da área e o goleiro inglês se atirou para defender.
Até a metade do segundo tempo, o time inglês, sob o olhar de David Beckham, presente no estádio com seu filho, foi superior, teve mais a bola e levou mais perigo. James arriscou por cima do gol de Marshall, Mount fez o goleiro escocês a trabalhar em finalização de fora da área e Shaw assustou em arremate cruzado.
Os escoceses conseguiram anular o ataque adversário e, mesmo diante de suas limitações, cresceram no fim do jogo. A principal chance saiu dos pés de Adams, que bateu forte, mas sem direção.
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