Com as duas equipes bem armadas, São Paulo e Bragantino fizeram um jogo bastante equilibrado. Com três zagueiros, mas com os dois laterais posicionados como ala, o São Paulo tentava explorar os flancos, mas o time do interior fechava bem os espaços. O time tocava bastante a bola, mas não conseguia jogar com a rapidez que o técnico Hernán Crespo deseja.
O Bragantino também optava pelos toques e procurava jogar com rapidez, mas a pressão do São Paulo na marcação, sobretudo a partir do meio-campo, impedia o complemento das jogadas. Com isso, e com os homens de maior criatividade das equipes, Claudinho e Daniel Alves, com dificuldades, as jogadas mais perigosas dependiam de erros do adversário.
Ainda assim, chances de gol eram raras. A primeira mais contundente do São Paulo, por exemplo, saiu apenas os 23 minutos. Após erro de Vitinho, que afastou mal a bola, Arboleda serviu Pablo, que chutou à esquerda de Cleiton.
Crespo inverteu o posicionamento de Rojas, colocando-o pela esquerda na metade da etapa, mas o atacante continuava sendo bem bloqueado pela defesa do Braga. Apesar disso, ele ainda aparecia como a melhor alternativa ofensiva do São Paulo, apoiado pelos avanços de Reinaldo.
Se o São Paulo só concluiu com perigo aos 23 minutos, o Braga só incomodou Tiago Volpi aos 34. Claudinho bateu cruzado e o goleiro abafou, depois de indecisão da defesa do time da casa.
Nos minutos finais da etapa, explorando quase sempre o lado esquerdo, o São Paulo forçou mais e teve boas chances com Igor Vinícius (Cleiton conseguiu desviar) e Pablo, mas não conseguiu chegar ao gol.
O São Paulo voltou com Luciano no lugar de Rojas no segundo tempo, e a movimentação do atacante, aliada ao fato de Daniel Alves jogar um pouco mais centralizado, deu mais opções ao time, que cresceu. Aos 7, Luciano marcou, mas o VAR constatou que ele estava impedido. O Bragantino também chegou. Aos 16, Ytalo quase surpreendeu Volpi, batendo de fora da área depois de um erro na saída de bola são-paulina.
Mas foi o São Paulo que acabou saindo na frente, graças a um gol contra, em falha do goleiro Cleiton, aos 25 minutos. Reinaldo cruzou forte à meia altura da esquerda, Cleiton se assustou com a presença de Eder e espalmou a bola na direção de Léo Ortiz. A bola bateu no zagueiro e entrou.
Nos 10 minutos finais, o São Paulo recuou e o Bragantino se lançou ao ataque em busca do empate. Rondou a área são-paulina, mas seus chutes eram sempre bloqueados.O São Paulo, assim, obteve mais uma vitória.
FICHA TÉCNICA:
SÃO PAULO 1 x 0 RED BULL BRAGANTINO
SÃO PAULO – Tiago Volpi; Arboleda, Bruno Alves e Léo; Igor Vinícius (Igor Gomes), Luan, Rodrigo Nestor (Galeano), Daniel Alves e Reinaldo; João Rojas (Luciano) e Pablo (Eder). Técnico: Hernán Crespo.
RED BULL BRAGANTINO – Cleiton; Aderlan, Fabrício Bruno, Léo Ortiz e Edimar; Raul, Lucas Evangelista (Pedrinho) e Claudinho; Artur (Leandrinho), Ytalo (Hurtado) e Vitinho (Cuello). Técnico: Maurício Barbieri.
GOL – Léo Ortiz (contra), aos 25 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS – Reinaldo, Daniel Alves, Cuello, Léo, Eder e Luciano.
ÁRBITRO – Flávio Rodrigues de Souza.
RENDA E PÚBLICO – Jogo sem torcida.
LOCAL – Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP).
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