Na terça-feira as seleções voltam a campo pela oitava rodada. O Paraguai vai receber o Brasil, em Assunção, enquanto o Uruguai vai visitar a Venezuela, em Caracas.
O primeiro tempo foi repleto de muita vontade das duas equipes, mas com quase nenhuma criatividade. Com isso, muitas faltas foram anotadas, algumas mais ríspidas. Os paraguaios foram muito fortes na marcação, impedindo o toque de bola dos uruguaios, que, por sua vez, concentraram suas jogadas pelo meio.
Suárez, bem marcado pela dupla de zaga formado por Balbuena e Gustavo Gómez, sentiu muita a falta de Cavani, fora da partida, suspenso pela expulsão diante da seleção brasileira na rodada anterior.
Como faltou inspiração para as equipes, as oportunidades foram poucas. Do lado uruguaio, Suárez, aos nove minutos, errou uma cabeçada na pequena área, enquanto Angel Romero, pelo Paraguai, forçou Muslera a fazer uma espetacular defesa, aos 15 minutos.
A primeira etapa foi marcada por um lance polêmico, no qual o árbitro colombiano Wilmar Roldán anulou um gol do Uruguai e ainda ratificou sua marcação com a ajuda do VAR.
O segundo tempo mostrou domínio territorial do Uruguai, enquanto o Paraguai apostou apenas nos contra-ataques. Até perto dos 30 minutos os times não tiveram sucesso, mas com o cansaço das equipes propiciou espaços para que, finalmente, jogadas fossem criadas. Suárez quase marcou para os visitantes e Almirón teve a oportunidade dos anfitriões.
Daí até o final, as seleções se revezaram no ataque e até conseguiram finalizar, mas sem competência para alcançar a vitória e os três pontos.
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