O volante tem tudo acertado para defender o Al Wasl a partir de julho, por um ano de empréstimo e preço fixo. Como tem tempo para a ida ao futebol árabe, garante ainda estar focado a seguir ajudando o Corinthians.
“A gente deixa (esse assunto) um pouco mais para frente, não é para agora”, desconversa. “Tenho contrato com o clube, vou me esforçar até o máximo para ajudar a equipe”, enfatizou Ramiro. Ele sabe que terá diversas rodadas do Brasileirão e a Copa do Brasil por jogar, desde que o técnico Sylvinho não opte por liberá-lo antes, como o clube está fazendo com Otero.
Após os dois gols no adeus à Sul-americana, Ramiro fez um balanço de sua atuação, dividiu méritos com o grupo e lamentou que o regulamento não segue o da Libertadores, no qual o segundo das chaves também avançam. Como os terceiros colocados e, desta forma, eliminados na Libertadores entram nos mata-matas da Sul-Americana, acabam ocupando o lugar dos segundos, como o Corinthians.
“Obviamente, a gente não queria sair da competição nessa fase. Sabemos que deixamos a desejar, mas temos de honrar a camisa do clube. Foi com esse espírito que entramos”, observou. Depois, comentou sua noite artilheira.
“Fico feliz (pelos gols), estou jogando mais avançado, mas o importante é enaltecer o trabalho coletivo. O pessoal lá de trás é extremamente importante”, divide os méritos. “A gente fica feliz, mas tem de parabenizar o time, que é o principal.”
Agora, já com Sylvinho no comando, a equipe se prepara para a estreia no Brasileirão, domingo, novamente na Neo Química Arena, diante do Atlético-GO. O time deve ser bem mudado ao que encarou os paraguaios.
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