“Embora estímulos fiscais e monetários sem precedentes e um relaxamento de rigorosas restrições de distanciamento social apoiaram uma recuperação rápida do mercado de trabalho dos EUA no verão passado no Hemisfério Norte, o ritmo de ganhos desacelerou e o emprego continua bem abaixo dos níveis pré-pandemia”, destaca.
O Fed lembra ainda que, após o primeiro choque da covid-19, os preços de ativos financeiros despencaram, mas se recuperaram logo em seguida. “Em particular, os preços de ações, títulos corporativos e mercados imobiliários residenciais retornou ou ultrapassou os níveis pré-pandêmia, impulsionados em parte por notícias positivas relacionadas à vacina, estímulo fiscal adicional e dados econômicos melhores do que o esperado”, pontua.
A instituição acrescenta que as vulnerabilidades relativas ao endividamento de famílias e empresas cresceram em 2020. Também ressalta que o sistema bancário se mostrou resiliente durante o ano passado, ajudado pelas reformas implementadas no período subsequente à crise financeira de 2008.
“Quando a pandemia intensificou-se em março, grandes colchões de capital permitiram que os bancos atendessem ao aumento substancial da demanda de empréstimos das empresas ao fornecer alívio de pagamento e outros tipos de tolerância para as famílias”, explica.
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