Entre os dias 14 de setembro a 5 de outubro, o CRESS-PR (Conselho Regional de Serviço Social do Paraná) realizará o 2º Seminário Estadual Serviço Social e Saúde. Neste ano, o encontro terá como tema principal “Estratégias de atuação, mobilização e resistência face aos desmontes do SUS e ao contexto pandêmico”. O seminário é organizado pela Câmara Temática (CT) de Saúde do conselho. E será transmitido pelo Canal Oficial do YouTube do CRESS-PR. Todos os participantes, inscritos até a data do primeiro encontro, vão receber certificado de participação.
No dia 14 de setembro, durante o primeiro encontro, acontecerá a mesa de abertura do evento, que vai debater o tema principal do seminário. A abertura terá uma palestra com Maria Inês de Souza Bravo (UERJ/FNCPS), com mediação de Adriéli Volpato Craveiro, representando o CRESS-PR.
Já no segundo encontro, dia 21 de setembro, o tema do debate será os (Des)Caminhos da Política de Saúde Mental no Brasil, como foco nos desafios ao trabalho multi/interdisciplinar e em rede e ao Serviço Social. As palestrantes serão Rachel Gouveia (UFRJ) e Wanessa Pontes (COMPAD –Recife).
Ainda no mês de setembro, dia 28, acontecerá o terceiro encontro do 2º Seminário Estadual Serviço Social e Saúde, com o tema: Participação, financiamento e controle social da Política de Saúde: como avançar frente às contrarreformas?, com as palestrantes Maria Valéria da Costa Correia (UFAL) e Elaine Pelaez (CFESS).
O quarto e último encontro do II Seminário Estadual Serviço Social e Saúde ocorrerá no dia 5 de outubro, com a mesa de encerramento, onde as Competências e Atribuições Privativas da (do) Assistente Social na Saúde, entram em debate. O foco serão os desafios, contradições e possibilidades. O último encontro terá a participação do professor e doutor, Maurílio Castro de Matos (UERJ).
A assistente social Renata Póvoas, que participa do CT de Saúde, convida a todas, todos e todes para debater a conjuntora da política de saúde durante o seminário.
“Vivemos em uma realidade de desmonte não só da Política de Saúde mas das Políticas Sociais como um todo, que respinga na nossa intervenção profissional diária e afeta nossas condições de trabalho. Precisamos discutir e unir, cada vez mais, a categoria profissional e refletir maneiras do pensar crítico e dialético para o projeto societário ao qual devemos nosso empenho e dedicação”, afirmou.
Já a assistente social Edinaura Luza lembrou que o seminário será dividido em 4 atividades e que consiste em uma grande oportunidade de debate sobre a saúde enquanto condição de vida e de trabalho.
“Para que a população tenha saúde precisa acessar serviços de qualidade para atendimento nas situações de doença e precisa acessar trabalho, renda, moradia, educação, segurança alimentar e nutricional, saneamento básico, arte, cultura, transporte, dentre muitas outras questões. Estamos muito distantes disso e a saída é pelo coletivo. Esperamos agregar muitos e muitas colegas assistentes sociais e estudantes no Seminário, para avançarmos nos debates necessários e na construção de estratégias coletivas de luta e resistência”, concluiu.