O monumento, erguido em frente à Basílica Menor de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, foi construído em aço, com a inscrição da rota a ser percorrida pelos peregrinos e sinalização em relevo dos atrativos que marcam cada uma das cidades.
O Caminho da Fé reúne 56 cidades nos Estados de São Paulo e Minas Gerais, totalizando mais de mil quilômetros. O ramal Rio Preto parte do centro da cidade, passa pelo Distrito de Engenheiro Schmitt e percorre as cidades de Cedral, Potirendaba, Ibirá, Urupês, Novo Horizonte e Borborema, em um total de 150 quilômetros.
Conforme o prefeito Edinho Araújo (MDB), que participou da inauguração, o Caminho da Fé é uma oportunidade de reflexão sobre a vida, a individualidade e também o coletivo, algo importante em momentos como o atual, da pandemia de covid-19.
A expectativa é de que o roteiro impulsione o turismo, agregando valor à economia regional. Primeiro peregrino a fazer o novo trajeto, Vivaldo Aparecido Ribeiro, de 56 anos, partiu da Basílica Menor de Rio Preto no dia 10 de janeiro e chegou ao santuário de Aparecida depois de 37 dias de caminhada.
O pioneiro foi homenageado durante a inauguração do monumento. Também foi prestada homenagem ao criador da obra de arte, Beto Carrazone, que a doou ao município.
O Ramal São José amplia o atual percurso do Caminho da Fé em mais de cem quilômetros, tornando-o uma das maiores rotas de peregrinação do mundo. Para fazer o percurso, que pode ser vencido a pé ou de bicicleta, o peregrino ou o ciclo turista precisa adquirir uma credencial que permitirá usar os serviços disponíveis ao longo do trajeto.
A devoção popular a Nossa Senhora Aparecida teve início em 1717, quando uma imagem da Mãe de Jesus foi encontrada nas águas do Rio Paraíba do Sul por três pescadores. O culto à imagem, na verdade de Nossa Senhora da Conceição, protetora de Portugal, enegrecida pelo lodo do rio, aumentou ao longo dos anos. Atualmente, o santuário é o principal destino de peregrinos católicos do Brasil.
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