A medalha de prata ficou com a uzbeque Asila Mirzayorova (4,91m) e o bronze foi para a ucraniana Yuliia Pavlenko (4,86m). A outra brasileira na disputa, Lorena Spoladore, terminou em quarto lugar (4,77m).
“Não foi fácil. No final precisou de garra e determinaçao. Antes de finalizar, já comecei a comemorar. Foram cinco meses muito dolorido, de suspensão. Essa medalha representa essa superação. O bicampeonato significa a volta por cima. Tive duas pausas no ciclo: o nascimento do meu filho e a suspensão. Nos últimos passos, ele contava ‘sete, oito e nove’ para dar o salto. A voz do meu treinador transmitiu uma confiança e consegui graças também a essa força dele.”
Silvânia nasceu com a Doença de Stargardt, que tem como consequência a perda da visão gradual. Ela descobriu o esporte paralímpico quando tinha 18 anos, como meio de inserção social. Desde então, conquistou ouro no salto em distância no Rio-2016, além do ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto-2015 e no Mundial de Doha-2015.
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