Entre os docentes de classes regulares, somente 20% relataram haver tradução para libras, enquanto 9,8% contou dispor de audiodescrição e outros 8,2% citaram a disponibilidade de legenda.
Pesquisador em Educação Inclusiva e professor na Unesp, Manoel Osmar Seabra Junior comenta que a inclusão exige também equipamentos, como mouses adaptados, ambiente adequado (em relação a som e luminosidade, por exemplo) e, por vezes, a presença de um profissional preparado. “Esses alunos foram prejudicados na reabilitação e na educação”, diz.
Ele tem atendido alunos com esse perfil e percebeu diferenças. “A gente vê crianças com paralisia cerebral perdendo o que desenvolveram, com dificuldade para pegar um objeto”, exemplifica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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