Os cassinos são um dos estabelecimentos que mais despertam a curiosidade da população, contudo, esse tipo de empreendimento teve suas portas fechadas no Brasil em 1946, e até os dias de hoje está proibido de atuar. Mas, apesar dessa proibição, os foliões que participaram no Carnaval de São Paulo tiveram a oportunidade de se divertir no espaço “Cassino Clandestino”.
O espaço em questão foi desenvolvido pela Brahma, e estava localizado dentro do Camarote Bar Brahma, no entanto, o local não explorava a jogatina de forma clandestina. Isso porque os visitantes que foram até o lugar só podiam apostar nos diferentes jogos de azar com dinheiro falso. Com isso, os participantes trocavam o dinheiro de “mentirinha” por fichas e podiam se divertir em sete mesas de jogatina que comportavam jogos clássicos, como roleta, blackjack e poker.
Apesar do funcionamento do local durante o Carnaval não ser proibido, já que não envolvia dinheiro real durante as apostas, os organizadores do ambiente fizeram questão de dar um ar de clandestinidade ao lugar. Com isso, toda a atmosfera era de bastante descrição, e além das conversas baixas entre os participantes, os crupiês não utilizavam crachás de identificação.
Caso você tenha perdido a oportunidade de se divertir no cassino falso do Carnaval de São Paulo, nada lhe impede de conhecer e experimentar as plataformas de cassinos online que pagam. Essas operadoras podem atuar no ambiente digital sem qualquer problema já que estão sediadas no exterior, possuem licenças e passam por auditorias de autoridades internacionais, com isso, os brasileiros podem ter acesso a diferentes modalidades de jogatina na tela do seu computador ou celular, e ainda podem tirar proveito de promoções vantajosas para conseguir um bom saldo extra.
Não foi a primeira vez
O espaço “Cassino Clandestino” tem se tornado uma atração tradicional do Camarote Bar Brahma, já que no ano passado, os organizadores do local também montaram o espaço de jogatina que utiliza dinheiro fictício.
Segundo os seus organizadores, o local é um sucesso, mas além de espaço para se divertirem na mesa de jogos de azar, os foliões que frequentam o camarote puderam aproveitar diversas outras atrações, como uma área para massagem, suítes de motel, self service, e shows de artistas renomados. Dentre eles estavam a musa Ivete Sangalo, Diogo Nogueira, Alexandre Pires, Zeca Pagodinho, Péricles, Seu Jorge e Sorriso Maroto.
Pelo que foi revelado, o valor do ingresso mais básico para o Camarote Bar Brahma era vendido a partir de R$ 1,8 mil, mas os foliões que foram até o lugar afirmaram que valeu a pena. A Divertir foi a empresa organizadora da festança, e segundo um dos sócios da companhia, Cairê Aoas, eles investiram R$ 30 milhões para desenvolver a estrutura para o evento no sambódromo de São Paulo. Por conta disso, apesar dos preços do ingresso serem um tanto salgados, ele acredita que é um valor justo pela experiência que foi oferecida.
“A gente tenta fazer um preço com uma entrega que as pessoas percebam que vale a pena o custo-benefício. Tem gente que antes de vir acha caro. É caro mesmo, apesar de ser muito mais barato do que Salvador e Rio de Janeiro, onde é preciso pagar avião caro, hotel, entre outros custos para além da festa. Viajar está caro hoje. (…) E o estado muito rico descobriu o próprio carnaval e por isso o carnaval de São Paulo vem crescendo tanto”, afirmou Cairê Aoas em entrevista ao G1.
Com o sucesso que foi o camarote em 2022 e 2023, a expectativa é de que na próxima edição do Carnaval, o evento volte com tudo e continue sendo um dos principais pontos dessa festa popular em São Paulo.
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