Os parlamentares decidiram contrariar a decisão de Bolsonaro e liberar a concessão de duas cotas do auxílio emergencial para famílias monoparentais chefiadas por homens, como já acontece para aquelas lideradas por mulheres.
O projeto, de autoria da deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS), prevê, entre outros pontos, que a informação dada pela mulher, na concessão do benefício, deve ser priorizada, ainda que tenha sido feita posteriormente ao cadastro de outra pessoa, como o pai dos filhos.
Os deputados também derrubaram veto a um projeto que trata da garantia de acesso à internet a alunos e professores da educação básica pública.
O texto estabelece que a União repassará R$ 3,5 bilhões aos Estados e ao Distrito Federal para que os gestores locais adotem as medidas necessárias, incluindo a compra de planos de internet móvel e de tablets para professores e alunos.
Também foi derrubado veto que impedia a prorrogação da isenção da conta de luz no Amapá, os Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro), regras para acesso à internet nas escolas públicas e parte dos dispositivos da Lei de Licitações.
Deputados rejeitaram ainda veto ao projeto que prorrogava o prazo de declaração do imposto de renda até 31 de julho, que oficialmente acabou nesta segunda-feira. Outro veto derrubado foi ao projeto que estabeleceu o Programa Federal por Pagamentos por Serviços Ambientais, viabilizando compensações a produtores rurais e comunidades tradicionais que colaborarem com a preservação do meio ambiente.
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