Ele respondeu que o volume de bloqueio nas despesas com Educação – o foi o mais atingido, com R$ 2,7 bilhões em gastos suspensos – e maior porque a pasta representa cerca de um terço de toda a dotação orçamentária. Garantiu que as despesas com Educação continuam acima do mínimo constitucional.
Soares respondeu que não há bloqueio adicional neste momento no Ministério do Meio Ambiente, mas lembrou que qualquer pasta poderá pedir suplementação orçamentária ao longo do ano.
O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, enfatizou que o contingenciamento de mais de R$ 9 bilhões em despesas permite o atendimento ao teto de gastos, que a equipe econômica defende na íntegra. “Os critérios para cada pasta garantem que os órgãos suportem operacionalmente, mas esses valores poderão ser reavaliados à frente”, completou.
O secretário especial de Relações Governamentais da Casa Civil, Bruno César Grossi de Souza, reconheceu que parte das despesas da Saúde precisaram ser vetadas ou bloqueadas, mas garantiu que os gastos relacionados à pandemia de covid-19 não foram afetados. “Gastos da covid estão fora da meta e do teto de gastos, nos permite manobra maior”, completou.
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