A carga medida no Rio na semana 26 (de 27 de junho a 3 de julho), de 1,82 trilhão de cópias por dia a cada 10 mil habitantes foi a maior do histórico iniciado em novembro de 2020, superando os 1,68 trilhão de cópias medidos em 24 de maio na semana epidemiológica 21, recorde anterior.
Os níveis de covid-a9 no esgoto do Rio de Janeiro permaneceram elevados durante todo mês de julho, observou o boletim, que é elaborado pela Agência Nacional de Águas (ANA) em parceria com o CNPq e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia.
Além disso, as concentrações permanecem bastante elevadas – acima de 25 mil cópias do vírus por litro – em todos os nove pontos monitorados, sendo quatro ETEs (Estações de Tratamento de Esgoto) na capital fluminense (Alegria, Barra, Penha e Vargem Grande) e uma em São João de Meriti (ETE Sarapuí).
Ainda na capital, nas estações elevatórias Leblon e André Azevedo, assim como nas ETEs Pavuna e ETIG, as concentrações estão em níveis bastante elevados.
Na semana epidemiológica 26 foram observadas as maiores concentrações já registradas em todo o período de monitoramento para as estações elevatórias André Azevedo, ETE Ilha do Governador e ETE Sarapuí. Por outro lado, nas últimas três semanas de monitoramento, houve uma redução significativa das concentrações virais na região atendida pela Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) Alegria, que recebe contribuição de aproximadamente 1,2 milhão de habitantes.
Os dados de Recife e Curitiba, capitais também pesquisadas, não estavam disponíveis.
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