O confronto que abriu a disputa do futebol masculino na Olimpíada apresentou um domínio completo da Espanha. Com toques rápidos e concentrando suas jogadas pelas laterais, o time europeu chegou fácil na linha de fundo, mas os cruzamentos saíram fracos e altos, facilitando a tarefa do experiente goleiro Elshenawy.
Com isso, a primeira finalização espanhola só saiu aos 17 minutos de jogo com Asensio. O atleta do Real Madrid forçou nova defesa do arqueiro egípcio aos 25, mas quem levou muito perigo ao gol árabe foi Ceballos, que atingiu a trave esquerda, aos 27 minutos.
O Egito começou esperto no contra-ataque, aproveitando a frouxa marcação da Espanha no meio de campo, e até teve sua oportunidade com Arayan, mas a finalização foi muito fraca. Com o tempo, o time egípcio foi se encolhendo e concentrou seus 11 atletas apenas até a sua intermediária.
Um ponto negativo para a Espanha foram as lesões de Mingueza (muscular na coxa esquerda) e Ceballos (tornozelo esquerdo), que forçaram o técnico Luis De La Fuente a gastar duas alterações ainda na primeira etapa.
O segundo tempo começou com o mesmo panorama, mas com menor produção ofensiva da Espanha, muito por causa da boa atuação do capitão egípcio Hegazy. Ao perceber a falta de inspiração do rival, o Egito passou a valorizar a posse de bola na tentativa de ganhar tempo e tirar um pouco a pressão de seu campo. A entrada de Adel, Ammar Hamdy e Mohseno deu maior motivação e força ofensiva para os egípcios, que até conseguiram um escanteio.
Mas as maiores oportunidades da partida vieram no final para a Espanha. Aos 43 minutos, após boa troca de passes, o cruzamento vindo da esquerda encontrou a cabeça Rafa Mir. Elshenawy fez boa defesa. Aos 46, foi a vez de Carlos Soler testar o arqueiro do Egito. No ataque seguinte, Vallejo, livre, tocou para fora.
As seleções voltam ao Sapporo Dome no domingo quando os espanhóis terão pela frente os australianos, enquanto os egípcios vão encarar os argentinos.
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