Luisa Stefani vem fazendo história para o tênis feminino com dois títulos nível WTA – em Lexington, nos Estados Unidos, em agosto do ano passado, e Tashkent, no Usbequistão, em 2019 -, além de seis finais, sendo a primeira em WTA 1000 este ano, em Miami, também em solo americano.
Atualmente ocupa a 23.ª colocação do ranking individual de duplas da WTA, a melhor da história de uma brasileira desde que ele foi instaurado em 1975. É bom lembrar que Maria Esther Bueno era considerada número 1 do mundo no seu auge no circuito na década de 60 e foi multicampeã de torneios do Grand Slam.
A brasileira está entre as oito melhores do ano nas duplas junto com a parceira americana Hayley Carter. As duas já ocuparam a quarta colocação, mas não jogarão mais juntas em 2021 em virtude de uma lesão de Carter, que a obrigou a se retirar até o fim da temporada.
“Muito animada de estar indo para Tóquio, sentimento indescritível desde que recebi a chamada, difícil colocar em palavras. É um sonho tornando-se realidade, não vejo a hora de chegar no Japão e batalhar representando nosso querido Brasil. Obrigada pelas mensagens que tenho recebido e a energia. Agora é vamos Time Brasil”, vibrou Luisa Stefani.
A tenista fará apenas um ajuste no calendário para a disputa de Tóquio-2020. Ela não jogará o WTA 125 de Charleston, nos Estados Unidos, onde atuaria em simples. Após a Olimpíada, seguirá para o WTA de San Jose, na Califórnia, que começa em 2 de agosto, e depois os torneios WTA 1000 de Montreal, no Canadá, Cincinnati (EUA), o WTA 250 de Cleveland (EUA) – em simples – e o US Open. Todos esses torneios com a canadense Gabriela Dabrowski, 14.ª do mundo.
O tênis na Olimpíada começa neste sábado e as chaves serão sorteadas na noite da quarta-feira (de Brasília) – manhã de quinta no Japão.
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