Rúgbi feminino quer melhorar posição dos últimos Jogos e estreia contra o Canadá

A vaga para a segunda participação da equipe feminina brasileira de rugby seven em Jogos Olímpicos veio após a vitória no Pré-Olímpico da América do Sul, em junho de 2019. A estreia olímpica aconteceu no Rio-2016, quando a modalidade voltou ao programa após quase 100 anos, e a seleção ficou em nono lugar. Agora as Yaras, como a seleção feminina é conhecida, querem mais e pretendem terminar próximas ao Top 5 da competição.

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A estreia da equipe, que está no Grupo B, será nesta quinta-feira, às 9h30 no Japão (às 21h30 de quarta no de Brasília) contra o Canadá, medalha de bronze nos Jogos do Rio-2016.

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“Queremos melhorar nosso resultado dos últimos Jogos. Nosso objetivo é ficar entre as oito melhores seleções. Para isso, treinamos muito e fizemos aclimatação em Nagato. Foi uma decisão correta para termos uma adaptação gradual ao clima de verão do Japão e também para gerenciar a ansiedade normal de participar deste tão sonhado evento”, disse a Dannielle Abreu, chefe de equipe do rugby seven feminino brasileiro.

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A seleção chegou ao Japão no dia 10 de julho e passou um período de 15 dias na cidade japonesa de Nagato, utilizando a estrutura de treinamento do time Nagato Blue Angels, clube feminino de seven. As instalações possibilitaram que elas tivessem uma preparação de qualidade, com campo e academia a sua disposição para chegarem prontas para os Jogos. Desde o dia 24 as Yaras estão na Vila Olímpica.

Para a veterana Isadora “Izzy” Cerullo, 30 anos, que esteve nos Jogos do Rio-2016, a seleção injetou sangue novo com as estreantes em Tóquio 2020. “Muito legal ver que as sementes plantadas no primeiro sonho olímpico estão sendo colhidas agora. Temos um grupo de muita ousadia e alegria que acredita até o fim, que é confiante contra qualquer adversária”, avalia. Danielle Abreu completa. “Nosso elenco é jovem, com 10 atletas estreantes neste tipo de evento, mas todas elas tem boa experiência com as Yaras em competições internacionais”.

No mesmo dia da primeira partida, a seleção brasileira jogará novamente para definir seu destino na competição. A segunda adversária é a França. Na modalidade olímpica seven, os times se enfrentam com sete jogadoras de cada lado e a partida dura apenas 14 minutos, dois tempos de sete minutos cada. Por isto, um time costuma jogar duas ou até três vezes no mesmo dia.

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