“Ele é um dos atletas com mais chance de medalha hoje em dia, para trazer medalha para o Brasil e tem esse descaso com um pedido dele que é só para ser tratado igual aos outros surfistas, para ele levar quem ele quer levar”, disse Yasmin.
Por causa da pandemia do coronavírus, o Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio anunciou medidas restritivas para garantir a realização do evento com segurança. Entre os protocolos estão a diminuição do número de credenciados e torcedores.
“Só ele (atleta) sabe quem realmente vai ajudar ele naquele momento e isso deveria ser respeitado, principalmente em uma época de pandemia”, disse Yasmin. “Quando maior puder ser o conforto que a delegação puder dar ao atleta, seria mais do que o necessário”, completou.
Anteriormente, Medina afirmou se sentir “injustiçado” e “prejudicado” pelo COB por causa da negativa à presença de Yasmin Brunet. O surfista alegou, ainda, que a esposa faz parte do seu estafe pessoal e comentou que outros surfistas brasileiros que vão disputar a Olimpíada, como Ítalo Ferreira e Tatiana Weston-Webb, não tiveram qualquer tipo de interferência na escolha da equipe.
No dia 16 de junho, o COB comentou o assunto por meio de nota oficial. A entidade afirmou “seguir as diretrizes do Comitê Organizador”, ressaltando que o “credenciado tem de ser um profissional que tenha ligação com a modalidade.
Pelas definições, cada atleta pode levar um técnico para compor sua equipe em Tóquio. No caso de Medina, o seu treinador é o australiano Andy King. Mas o bicampeão mundial preferiu levar a esposa para a capital japonesa, o que foi vetado pelo COB por considerar que ela não tem atributo técnico para compor a delegação brasileira. No caso de Ítalo e Tatiana, ele levará um amigo que trabalha como seu analista técnico e ela, seu marido, Jessé Mendes, surfista que disputa o Circuito Mundial.
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