Biólogos identificaram o esqueleto como sendo, possivelmente, de uma baleia-de-bryde que encalhou e morreu na praia há mais de uma década. O corpo do cetáceo já em decomposição acabou sendo enterrado no local, mas o movimento das marés desenterrou parcialmente a ossada.
Em 2009, houve também o enterro de uma baleia-jubarte que boiava próximo da praia. Conforme os biólogos, para se ter a certeza na identificação da ossada é preciso um exame de DNA. Nesta segunda-feira, 24, o Instituto Biopesca, que faz o monitoramento das praias da região, avaliava a possibilidade de remover os ossos.
A presença de grandes cetáceos é comum no litoral paulista. A baleia-jubarte é migratória e viaja todos os anos cerca de 5 mil km desde a região subantártica das Ilhas Geórgia do Sul, onde se alimenta, até a região de Abrolhos, no litoral da Bahia, buscando águas quentes para reprodução. No litoral paulista, a jubarte está sempre de passagem. Já a baleia-de-bryde é praticamente uma residente do nosso litoral, principalmente nas proximidades de Ilhabela, que tem águas mais quentes.
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