As novas medidas serão implementadas em dois períodos, que começam a partir deste domingo, 18, e na semana seguinte, a partir do dia 24, com horário de funcionamento reduzido entre 11h e 19h, respeitando a ocupação de 25% da capacidade total do estabelecimento. Confira abaixo o que muda:
Com mais flexibilização que a fase vermelha, porém mais restritiva que a laranja, o novo faseamento anunciado pelo governo de São Paulo permite a abertura de lojas, comércio, bares, restaurantes, academias, salões de beleza e outros setores, mas com capacidade de público e horário de funcionamento reduzidos.
O que pode abrir na “fase de transição” em São Paulo?
Além de todos os serviços essenciais que já estavam permitidos na fase vermelha, a nova “fase de transição” também permite a abertura de:
Lojas e comércio: a partir deste domingo, 18, o setor está apto a receber clientes presencialmente, em até 25% do total de capacidade do estabelecimento, e seguindo os protocolos de proteção sanitária;
Cultos religiosos: a presença de fiéis em templos também está liberada, desde que seguindo as mesmas regras citadas acima;
Bares e restaurantes: estão liberados para receberem clientes presencialmente a partir do sábado, 24; até lá, continua valendo apenas as modalidades de entrega (delivery), retirada no local (take away) e drive-through;
Salões de beleza e barbearias: permitidos a receber clientes presencialmente a partir do sábado, 24, com as mesmas regras de lotação e protocolos sanitários;
Atividades culturais: estão permitidas a partir do próximo dia 24, incluindo museus, clubes, parques municipais e estaduais.
Academias: permitidas a partir do próximo dia 24, mas com horários reduzidos, podendo abrir em dois intervalos, de 7h às 11h e de 15h às 19h.
Escolas: a retomada de aulas presenciais na educação básica, com até 35% da capacidade de alunos, já está permitida desde a fase vermelha
Por que o Estado entrou na “fase de transição”?
De acordo com o Centro de Contingência da Covid, houve uma leve melhora nos índices de novos casos, internações e óbitos pelo coronavírus no Estado, fruto das restrições implementadas nas últimas semanas com as fases emergencial e vermelha. Hoje, a ocupação em leitos de UTI em São Paulo está em 85,3%, abaixo dos mais de 90% registrados no início do mês, mas ainda acima do mínimo de 80% que permite a entrada na fase laranja do Plano SP.
As escolas vão continuar fechadas?
Não. Desde a última segunda-feira, 12, escolas estão permitidas a receber até 35% da capacidade total de alunos, já que foram decretadas como “essenciais” pelo governo estadual. Na rede privada, a decisão fica a cargo de cada instituição.
Quais regras da fase vermelha foram incorporadas à “fase de transição”?
O toque de recolher entre 20h e 5h continua valendo para todo o Estado, assim como o teletrabalho (home office) para atividades administrativas não-essenciais. O governo também continua aconselhando serviços, empresas e indústrias a adotarem o escalonamento de entrada e saída, afim de evitar superlotação no transporte público durante os horários de pico.
Há toque de recolher na fase de transição?
Sim, o toque de recolher continua valendo entre 20h e 5h, em todo o Estado.
Quais são os horários de escalonamento para entrada e saída dos profissionais da indústria, comércio e serviços?
Segundo a gestão estadual, os horários indicados são das 5h às 7h para entrada e das 14h às 16h para saída de profissionais da indústria; entrada das 7h às 9h e saída das 16h às 18h para os de serviços; e entrada das 9h às 11h e saída das 18h às 20h para os do comércio.
O teletrabalho está mantido na fase de transição?
A recomendação de manter a modalidade está prevista para todas as atividades administrativas dos setores público e privado.
Os campeonatos esportivos estão liberados?
Por enquanto, apenas os profissionais e a partir das 20 horas, com a obrigatoriedade de testagem e de seguir os protocolos de segurança. A torcida presencial continua proibida.
Parques e praias estão liberados?
Sim, parques municipais e estaduais seguem o mesmo protocolo de “atividades culturais” e estão liberados a partir do sábado, 24. A decisão sobre as praias, segundo a gestão João Doria (PSDB), continua sob a responsabilidade dos municípios.
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