Na apresentação do balanço de julho, o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, considerou que a indústria deve seguir operando com estoques justos até que o abastecimento de semicondutores, cuja escassez global vem paralisando montadoras, for normalizado. A expectativa é que isso não ocorra antes do fim do primeiro semestre de 2022.
“Não vejo, em curto espaço de tempo, alteração substancial dos estoques”, afirmou Moraes.
O presidente da Anfavea também apresentou nesta sexta-feira dados comparativos que mostram desvio de consumo ao mercado de carros usados, em razão dos aumentos de preços, dada a pressão de custos decorrente de reajustes de materiais como o aço, e da falta de modelos nas revendas. “Temos uma pressão de custo enorme, um mercado em recuperação, mas com falta de produção. São desafios ao setor automotivo.”
Comprometida pelas limitações de oferta, a média diária de vendas de veículos em julho, de 8 mil unidades, caiu ao menor nível em um ano.
Comentários estão fechados.