“Espero ter feito ela (Evonne) orgulhosa”, disse Barty, sem conseguir segurar as lágrimas. “É uma grande conquista em Wimbledon e estou muito orgulhosa”, afirmou, já com sorriso de volta ao rosto e sem conseguir esconder sua felicidade.
Aos 25 anos, a australiana dividiu a conquista com os compatriotas que não puderam estar em Londres, afirmou que “não vê a hora” de voltar para casa e fez questão de dar os méritos a Craig Tyzzer, seu treinador, que a levou do número 235 do mundo para o topo em apenas cinco anos de excelente parceria.
“Meu time é incrível, me acompanha em todos os passos e tenho de agradecer por sempre estar comigo. É muito essencial nesses tempos em que ficamos fora de casa e isolados. Em especial o Craig, o melhor técnico que eu podia contar”.
Barty reconheceu o bom jogo de Karolina Pliskova, previu muitos embates decisivos entre ambas no circuito – fez 6 a 2 no confronto – e avaliou a decisão. “Nem lembro como foi o game point”, brincou. “Mas Pliskova me obrigou a fazer um grande jogo e adoro testar os meus limites. Consegui fazer uma partida excepcional desde o começo e tive de impor todo meu ritmo para poder vencer”, enfatizou, revelando ter dormido pouco antes da final.
“Eu coloquei na minha cabeça que queria vencer, não dormi muito na última noite pensando nessa final, ganhei e é bom conseguir dividir isso com todo mundo. Algo incrível para mim.”
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