Álvaro Filho, com 30 anos, fará a sua primeira participação. Ao lado de Alison, ele se apoia nos conselhos e na experiência do “Mamute” para garantir o pódio no Japão.
“São meus primeiros Jogos e tem essa ansiedade, mas estou focando em curtir cada momento e no que eu amo fazer. Eu tento usar ao máximo a experiência do Alison em Jogos Olímpicos. Fico fazendo pergunta direto no quarto, já deve estar até chato para ele. Para mim está sendo como a minha primeira vez na Disneylândia. Isso aqui para mim é uma Disneylândia do esporte”, disse Álvaro Filho, em declaração ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).
Alison conhece muito bem esse encantamento com a Olimpíada no olhar de um atleta estreante. Em Londres-2012, quando foi medalhista de prata, estava na mesma situação de Álvaro Filho. Era sua primeira Olimpíada e ao seu lado estava um gigante do vôlei mundial, Emanuel, que, na época, tinha as mesmas duas medalhas que Alison tem agora como veterano.
“Eu tento passar para o Álvaro a mesma coisa que o Emanuel me passou: ‘Divirta-se’. Quando entrar no refeitório, na Vila Olímpica, sinta-se um privilegiado. Você está entre a nata da nata do esporte mundial, está entre os quatro melhores do seu país na sua modalidade. Aproveite tudo, ande com o celular na mão, tire foto, concentre-se no treino”, afirmou Alison. “Eu vejo nele o mesmo brilho nos olhos que eu tinha quando estreei com o Emanuel”.
Alison e Álvaro Filho começaram a jogar juntos em 2019 e, no Japão, vão tentar garantir a sétima medalha do vôlei de praia masculino ao Brasil, o país com maior número de medalhas na categoria (duas de ouro, três de prata e uma de bronze). Alison tem participação em duas destas: conquistou a medalha de prata ao lado de Emanuel, na edição de 2012, em Londres, e foi ao primeiro lugar do pódio, em 2016, no Rio de Janeiro, ao lado de Bruno Schmidt.
O primeiro jogo de Alison e Álvaro Filho está marcado para este sábado, na capital japonesa, contra a dupla de argentinos Azzad e Capogrosso.
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