O FMI (Fundo Monetário Internacional) avalia que as aulas perdidas durante a pandemia de covid-19, caso não sejam compensadas, podem levar a uma redução de cerca de 8,0% da renda ao longo da vida para estudantes brasileiros que tinham de 10 a 19 anos em 2020. Em relatório sobre o tema publicado em seu blog nesta quinta-feira, 15, o Fundo estima que os números do Brasil podem ficar bem acima da América Latina, que é uma média próxima de 4,0%.
Para Chile (-4,0%), Colômbia (-3,0%), Peru (-4,0%) e México (-2,0%) o impacto é bem inferior. As estimativas são feitas com base em diferentes escolaridades, comparando um cenário padrão e um de fechamento das escolas.
O FMI aponta que a pandemia “deixará danos duradouros no capital humano devido ao fechamento das escolas, que foi mais prolongado do que em outras regiões”.
“A perda será maior para estudantes cujas famílias têm menos condições de apoiar a aprendizagem fora da escola, o que agrava a já elevada desigualdade de renda e o baixo nível de escolaridade”, aponta o relatório, com uma variação entre os países.
“Curar as sequelas de longo prazo será difícil: os países terão que acelerar as reformas estruturais, ampliar o acesso à educação e saúde de alta qualidade, expandir as redes de proteção social e melhorar o ambiente de negócios”, conclui.
Para Chile (-4,0%), Colômbia (-3,0%), Peru (-4,0%) e México (-2,0%) o impacto é bem inferior. As estimativas são feitas com base em diferentes escolaridades, comparando um cenário padrão e um de fechamento das escolas.
O FMI aponta que a pandemia “deixará danos duradouros no capital humano devido ao fechamento das escolas, que foi mais prolongado do que em outras regiões”.
“A perda será maior para estudantes cujas famílias têm menos condições de apoiar a aprendizagem fora da escola, o que agrava a já elevada desigualdade de renda e o baixo nível de escolaridade”, aponta o relatório, com uma variação entre os países.
“Curar as sequelas de longo prazo será difícil: os países terão que acelerar as reformas estruturais, ampliar o acesso à educação e saúde de alta qualidade, expandir as redes de proteção social e melhorar o ambiente de negócios”, conclui.
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