Psaki afirmou que o presidente russo, Vladimir Putin, está tomando medidas que lhe permitirão invadir o país vizinho. “É por isso que queremos estar preparados em uma área sobre a qual expressamos sérias preocupações”, declarou. Segundo a porta-voz, os EUA se preparam para telefonar para Putin nos próximos dias para discutir a questão.
O presidente americano, Joe Biden, prometeu ontem dificultar a realização de uma ação militar na Ucrânia, dizendo que seu governo está montando um conjunto abrangente de iniciativas para conter uma possível agressão russa.
“O que estou fazendo é reunir o que acredito ser o conjunto mais abrangente e significativo de iniciativas para tornar muito, muito difícil para Putin ir em frente e fazer o que as pessoas temem que ele possa fazer”, disse Biden.
Tropas
Os alertas americanos vêm em meio à crescente preocupação com o aumento de tropas russas na fronteira com a Ucrânia e a retórica cada vez mais belicosa do Kremlin. Segundo uma matéria publicada ontem na CNN, com base nos depoimentos de duas fontes familiarizadas com os últimos relatórios de inteligência americanos, as forças russas já têm capacidade para uma invasão rápida e imediata.
De acordo com as fontes, a Rússia teria construído linhas de abastecimento e unidades médicas e de combustível. Os equipamentos que estão na região poderiam abastecer forças da linha de frente por sete a dez dias e outras unidades de apoio por até um mês.
À CNN, o deputado democrata Mike Quigley, de Illinois, que faz parte do Comitê de Inteligência da Câmara, disse acreditar que a Rússia está posicionada para invadir “quando quiser”.
Escalada
Desde novembro, o governo ucraniano e seus aliados ocidentais alertam para um reforço das tropas russas na fronteira com a Ucrânia e a possibilidade de uma invasão durante o inverno (no Hemisfério Norte). A Rússia – que anexou a Península da Crimeia da Ucrânia em 2014 – nega que esteja preparando um ataque e culpa Washington pelo aumento das tensões na região. O Kremlin também acusa o governo de Kiev de “provocações” em seu conflito de anos com separatistas pró-Rússia em duas regiões do leste do país. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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