Mais cedo, a Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês) e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) haviam defendido a interrupção após relatos de casos de coágulos possivelmente associados à aplicação do produto. Seis pessoas desenvolveram o fenômeno raro, de acordo com dados oficiais, de um total de 6,8 milhões que receberam o profilático.
Zients, que caracterizou a medida como “abundância de cautela”, explicou que, mesmo com a suspensão da J&J, os EUA estão a caminho de atingir a meta de aplicar 200 milhões de doses nos cem primeiros dias do governo do presidente Joe Biden, até o final de abril. “A vacina da Johnson & Johnson representa menos de 5% das vacinas registradas nos Estados Unidos até o momento”, destacou, na nota.
Segundo Zients, o governo já assegurou doses suficientes dos imunizantes da Pfizer e da Moderna para até 300 milhões de americanos. Nas últimas semanas, essas duas farmacêuticas distribuíram mais de 25 milhões de doses semanais aos Estados. “O suprimento é mais do que suficiente para continuar o ritmo atual de vacinação de 3 milhões de vacinas por dia”, garantiu.
Comentários estão fechados.