Os cidadãos americanos poderão receber o reforço de qualquer um dos três fabricantes cujas vacinas são autorizadas no país – Moderna, Pfizer/BioNTech e Johnson & Johnson -, assim que houver a recomendação e aprovação pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, a Anvisa americana), afirmou Zients.
No planejamento da força-tarefa, a aplicação das doses de reforço para a população geral teria início na próxima semana.
O cirurgião geral do país, Dr. Vivek Murthy, reforçou a importância da programação, preparação e logística para a aplicação das doses e disse que os EUA estão prontos para quando chegar o momento de o imunizante de reforço ser aplicado.
Quanto às doações para outros países, Zients informou que os EUA já enviaram mais de 140 milhões de doses para mais de 100 países até o momento.
Exigência
Zients também afirmou que exigências de vacinação contra a covid-19, feitas por empresas, “funcionam e são boas para a economia”. “Você não precisa ser um economista para entender por que a vacinação também impulsionará o mercado de trabalho e a economia em geral”, disse.
Segundo Zients, o porcentual de funcionários vacinados na American Airlines subiu de 59% para 90% em seis semanas, dadas as exigências. A Fox News, por sua vez, informou que 90% de seus funcionários estão totalmente vacinados contra a covid-19. O canal de televisão tradicionalmente conservador exigiu que os trabalhadores apresentassem comprovante de vacinação ou se submetessem a testes frequentes.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC)irá investir US$ 2,1 bilhões para reforçar a prevenção de infecção no sistema de saúde americano, informou a diretora do órgão, Rochelle Wolensky
Em relação à cobertura de vacinação nos EUA, 180 milhões de pessoas estão totalmente imunizadas, informou Zients.
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