A campanha de vacinação em massa, iniciada no final de 2020, foi acelerada pelo presidente americano Joe Biden, que havia prometido aplicar 200 milhões de doses em seus 100 primeiros dias de governo — meta ultrapassada. A média móvel de doses aplicadas diariamente subiu de 691,2 mil em 19 de janeiro para 1,6 milhão em 16 de fevereiro, quase um mês após a posse do democrata.
Biden quer garantir que 70% dos adultos no país recebam ao menos uma dose da vacina antes do dia 4 de julho, quando se comemora o dia da independência dos Estados Unidos.
A campanha de vacinação no país, no entanto, passa por uma desaceleração. No país, cerca de 48 mil oficiais da Marinha decidiram não tomar a vacina, enquanto pesquisas indicam que parte da população também deve resistir à imunização. Como consequência, a média de doses diárias aplicadas atualmente, 1,78 milhão, é 47% menor que o recorde alcançado em 13 de abril.
Ao mesmo tempo, somente na última semana o país viu uma queda de 23% no número de novos casos de covid-19 e 4% no número de mortes causadas pela doença. A média móvel relativa às hospitalizações também caiu.
Em março deste ano, a Casa Branca impulsionou a campanha para a vacinação e estendeu o direito a “todos os adultos nos Estados Unidos”. A medida abriu espaço para imigrantes ilegais e turistas receberem o imunizante. Reportagem do Estadão mostrou que há um descompasso entre o número de vacinas aplicadas pelos países ricos e pobres. Situação que nem mesmo a quebra de patentes dos imunizantes deve reverter no curto prazo. (Com agências internacionais)
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