Em celebração ao Mês da Mulher, a Procuradoria da Mulher da Câmara Municipal de Pato Branco promove, no dia 11 de março de 2025, às 19h, o evento “Vozes Femininas Negras e Migrantes: Identidade e Representatividade em Pato Branco”. Realizado na Câmara Municipal, o encontro visa discutir os desafios, conquistas e perspectivas de mulheres negras e mulheres migrantes, destacando sua importância no município.
Objetivos do evento
Com foco na inclusão e na equidade, a iniciativa busca:
- Dar visibilidade às trajetórias de mulheres negras e migrantes em Pato Branco;
- Ampliar o debate sobre racismo estrutural e machismo no contexto local;
- Propor políticas públicas para equidade racial, de gênero e integração de migrantes;
- Fortalecer a conexão entre a sociedade civil e o Poder Público.
Esse diálogo é essencial para promover a representatividade feminina e combater desigualdades históricas.
Programação e participantes
O evento contará com especialistas que trarão perspectivas enriquecedoras:
- Rosana Demétrio Costa, do Coletivo Identidade Preta, abordará o impacto do racismo estrutural e de gênero, o acesso a políticas públicas e ao mercado de trabalho, além da relevância da representatividade das mulheres negras.
- Maria de Lourdes Bernartt, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), conduzirá o painel sobre mulheres migrantes e suas experiências.
- Eduardo Filho, Diretor Estadual de Igualdade Racial, Povos e Comunidades Tradicionais, discutirá as políticas públicas estaduais voltadas à equidade racial e de gênero.
Realização e apoio
Organizado pela Procuradoria da Mulher da Câmara Municipal de Pato Branco, o evento tem apoio do Coletivo Identidade Preta, da UTFPR – Pato Branco e da Secretaria Estadual da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa. Essa parceria reforça a relevância de ações conjuntas para a promoção da igualdade.
Contexto e importância
O debate sobre identidade e representatividade é crucial em um cenário onde o racismo e o machismo ainda impactam a vida de mulheres negras e migrantes. Segundo dados do IBGE, as desigualdades raciais e de gênero persistem no Brasil, tornando eventos como este fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa.
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