Além de Nuzman, o ex-governador Sérgio Cabral, e o ex-diretor de operações do Comitê Rio-2016, Leonardo Gryner, também foram condenados. As acusações são referentes à compra de votos dos integrantes do Comitê Olímpico Internacional (COI) para a eleição do Rio como sede da Olimpíada.
Sérgio Cabral foi condenado a dez anos e oito meses de prisão por corrupção passiva, enquanto Leonardo Gryner a 13 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e organização criminosa.
O ex-presidente do COB foi alvo da operação Unfair Play e poderá recorrer em liberdade. A defesa alega que o julgamento ocorreu sem provas concretas e acredita em uma reviravolta no caso.
Presidente do COB por 22 anos, Nuzman foi preso em casa, no Leblon, em 2017, após uma denúncia do Ministério Público Federal, que ligava o nome do mandatário à suposta fraude na eleição do Rio de Janeiro para sediar o Jogos Olímpicos de 2016, e ao empresário Arthur Soares, mais conhecido como “Rei Arthur”.
O MPF contou com a cooperação jurídica internacional de Antígua e Barbuda, Estados Unidos, Reino Unido e França. O Ministério Público Francês, inclusive, conseguiu provas de que houve compra de votos na escolha da sede da Olimpíada de 2016.
Comentários estão fechados.