A medida para permitir que o governo volte a emitir dívida foi aprovada na noite da terça-feira, 21, na Câmara dos Representantes, mas deve enfrentar mais resistência no Senado.
“Escrevemos para expressar nosso profundo senso de urgência de que a liderança do Congresso, trabalhando com o governo e o presidente, se mova rapidamente para iniciar e concluir um processo legislativo viável necessário para aumentar o limite da dívida”, dizem, na carta, Larry Summers, Timothy Geithner, Robert Rubin, Jacob Lew, Henry Paulson e Michael Blumenthal.
Segundo os ex-secretários do Tesouro americano, um calote do governo, que poderia ser gerado pela proibição de emissão de dívida, pode causar danos econômicos “sérios”.
“Isso cria o risco de turbulência dos mercados e de minar a confiança econômica, além de impedir que os americanos recebam serviços vitais. Seria muito prejudicial minar a confiança e a fé na credibilidade dos Estados Unidos, e esse dano seria difícil de reparar”, afirmam as autoridades.
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