“Nosso pensamento geral no Santos é acreditar no desenvolvimento do trabalho”, ressaltou o dirigente. “O caminho comum é mudar, ainda mais aqui no Brasil. Temos mudanças sempre aqui. É difícil agradar a todos. Nós queremos confiar no trabalho e entendemos que o trabalho é bem feito. Quando eu falo de trabalho, envolve muitas pessoas, não só o treinador. É o estafe, comissão técnica, pessoas envolvidas no futebol”, afirmou.
Mazzuco reconheceu que a goleada ainda não foi totalmente digerida no clube. “O clima, depois de derrota, em qualquer clube, com qualquer pessoa, fica ruim. Não gostaríamos de ter um resultado adverso da maneira que foi contra o Flamengo. Um jogo em que tivemos bons momentos e que o placar não reflete o que foi o jogo. Foi uma derrota, ok, mas um placar muito ampliado naquilo que nós nos propusemos a fazer no jogo”, ponderou.
“Há uma insatisfação em todos nós pelo resultado, mas há um crédito muito grande no que tange ao trabalho da comissão técnica, dos atletas e (há crença de) que temos totais condições de reverter, de dar uma caminhada melhor e dar um respiro e um alívio para nossa sequência da temporada”, completou.
O executivo destacou que a goleada e as recentes oscilações do time não atrapalharam a relação entre Diniz e a diretoria. “Há uma relação muito próxima com o treinador. Um diálogo extremamente aberto, tranquilo e transparente na troca de ideia, na cobrança, nos apontamentos, entre o presidente, diretoria, comissão técnica. Isso também acontece com os jogadores, eles também são parte principal do todo. Há todo um processo que um clube com o tamanho do Santos exige. Isso é feito diariamente.”
Mais incisivo, ele cobrou uma rápida recuperação da equipe. “O grupo está muito consciente da necessidade de resultados. A gente precisa, justamente pela nossa temporada, pela competição, e isso é natural. A partir do momento que você tem uma sequência sem vencer, isso incomoda. Deixei bem claro na última entrevista que nós estávamos satisfeitos com o trabalho, mas não satisfeitos com os resultados”, afirmou.
Em momento negativo na temporada, o Santos está há cinco jogos sem vencer, por diferentes competições. Esta série ruim inclui a eliminação nas quartas de final da Copa Sul-Americana, a goleada para o Flamengo, pelo Brasileirão, e a derrota no jogo de ida das quartas da Copa do Brasil, diante do Athletico-PR.
“Esperamos realmente reverter a questão de resultados para nos dar uma tranquilidade de trabalho. Apostamos muito nisso. O Santos é um clube que nos entrega tudo, que nos permite trabalhar bem. A gente espera, na questão de resultado, para trazer um pouco mais de equilíbrio”, projetou Mazzuco.
O Santos volta a campo no sábado para visitar o Cuiabá, pela 19ª rodada do Brasileirão. Um novo tropeço pode deixar a equipe da Vila Belmiro perto da zona de rebaixamento. Atualmente, o time figura no 11º lugar da tabela.
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