“Até agora sabemos que cinco pessoas morreram e 23 outras ficaram feridas”, disse Abdikadir Abdirahman, diretor dos serviços de ambulância da Aamin, à Reuters.
O grupo islâmico Al Shabaab, que realiza frequentemente atentados a bomba no país africano, assumiu a responsabilidade pelo ataque.
Os integrantes do Al Shabaab lutam há três décadas contra o poder central da Somália. O intuito é estabelecer o próprio governo com base em sua interpretação estrita da lei islâmica sharia – conjunto de normas derivado de orientações do Corão, falas e condutas do profeta Maomé e jurisprudência dos pronunciamentos legais de estudiosos da religão.
A explosão, perto do cruzamento K4 no coração de Mogadíscio, foi tão grande que derrubou as paredes de escolas e danificou carros.
“Ficamos abalados com a pressão da explosão e depois ensurdecidos pelos tiros que se seguiram”, disse Mohamed Hussein, enfermeiro do Hospital Osman, localizado nas proximidades.
Ele acrescentou que foi retirado dos escombros de um teto desabado. “As paredes do nosso hospital desabaram. Em frente a nós está uma escola que também desabou. Não sei quantos morreram”, disse ele.
Autoridades de segurança não foram encontradas imediatamente para comentar o assunto. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
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