O porta-voz do Ministério do Interior, Qari Saeed Khosty, disse que forças de segurança foram enviadas para a área.
O grupo italiano de ajuda Emergency, que dirige um hospital para traumas a cerca de 3 quilômetros do local, informou ter recebido nove feridos.
Um trabalhador do hospital disse ter ouvido uma grande explosão seguida por alguns minutos de tiros. Cerca de dez minutos depois, escutou um segundo estouro ainda maior.
Ele não conseguiu identificar se as explosões e os tiros ocorreram dentro da instituição. No Twitter, Khosty informou que os ataques se deram na entrada do estabelecimento.
Fotografias compartilhadas por moradores das proximidades mostraram uma nuvem de fumaça sobre a área das explosões perto da antiga zona diplomática, na área Wazir Akbar Khan. Testemunhas disseram que pelo menos dois helicópteros estavam sobrevoando a área.
Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelos atos. Porém, a agência oficial de notícias Bakhtar citou testemunhas que disseram que vários combatentes do Estado Islâmico entraram no hospital e confrontaram os seguranças. Em 2017, a mesma instituição foi atacada pelo grupo terrorista; o ataque deixou mais de 100 mortos.
Quando tomou o poder do Afeganistão, em agosto, o Taleban disse ter restaurado a segurança após décadas de guerra. As explosões, que se somam a uma lista crescente de ataques e assassinatos desde então, apontam o contrário.
No dia 15 de outubro, ao menos 47 pessoas morreram e 70 ficaram feridas em um atentado suicida reivindicado pelo Estado Islâmico, em uma mesquita xiita na cidade de Kandahar. No último sábado, 30, combatentes do Taleban mataram dois convidados de um casamento por tocarem música laica, num ato condenado pelo governo comandado pela própria milícia, em Cabul. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
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