A taxa composta de subutilização da força de trabalho subiu de 28,7% no trimestre até dezembro para 29,7% no trimestre até março. O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até março de 2020, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 24,4%.
A população subutilizada subiu 3,7% ante o trimestre até dezembro, 1,171 milhão de pessoas a mais. Em relação ao trimestre até março de 2020, houve um avanço de 20,2%, mais 5,582 milhões de pessoas.
A taxa de desocupação saiu de 13,9% no trimestre até dezembro para um recorde de 14,7% no trimestre até março.
Subocupados por insuficiência de horas trabalhadas
Segundo o IBGE, a taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 8,2% no trimestre até março, ante 7,9% no trimestre até dezembro.
Em todo o Brasil, há 7,032 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.
Na passagem do trimestre até dezembro para o trimestre até março, houve um aumento de 241 mil pessoas na população nessa condição. O País tem 565 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a mais em um ano.
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