Fauci, que é o principal conselheiro do presidente Joe Biden sobre o tema, disse que o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) e a Agência Reguladora Sanitária do país (FDA, na sigla em inglês) fizeram a coisa certa na semana passada, ao se posicionarem contra a afirmação da farmacêutica Pfizer sobre um reforço em 12 meses. Horas depois da declaração da Pfizer, na quinta-feira, 8, de que buscaria autorização para uma terceira dose, as duas agências disseram que não consideravam as doses de reforço necessárias “neste momento”.
Fauci disse que os estudos clínicos e os dados laboratoriais ainda precisam comprovar totalmente a necessidade de um reforço para as atuais vacinas Pfizer e Moderna de duas doses ou o regime de uma dose da Johnson & Johnson.
“No momento, com os dados e as informações que temos, não precisamos dar às pessoas uma terceira dose”, disse Fauci. “Isso não significa que paramos por aí. … Há estudos sendo feitos agora, enquanto falamos sobre como analisar a viabilidade sobre quando e se devemos partir para esse caminho.”
Segundo o médico, é bem possível nos próximos meses “conforme a evolução dos dados” que o governo possa exigir um reforço com base em fatores como idade e condições médicas. “Certamente é inteiramente concebível, talvez em algum momento precisaremos de um novo impulso”, disse Fauci. (FONTE: ASSOCIATED PRESS)
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