Na ocasião, o participante Rodolffo Matthaus comparou o cabelo do professor de geografia com a peruca de homem pré-histórico usada na fantasia do Monstro. João Luiz desabafou sobre o ocorrido durante o Jogo da Discórdia, levantando a questão que, mesmo parecendo brincadeira, é racismo e não deve ser aceito.
“O fato de não ser a intenção também machuca, também magoa”, afirmou o professor no Domingão. O apresentador concordou com ele: “O inferno está cheio de bem-intencionados e mal-intencionados”.
Faustão, 70, destacou o impacto que teve no público a atitude do professor, de expor como se sentiu. “Não é besteira, para a pessoa é um tremendo problema. E no caso dele [João], reagiu com educação e fez a sociedade brasileira cutucar a ferida”, disse o apresentador.
O professor contou que depois que saiu do confinamento do programa, pode ver o efeito que o episódio teve. “Eu consigo ver agora, aqui de fora, como as pessoas realmente pararam para pensar, pararam para refletir sobre essa questão, que é muito séria e está todo dia aí na nossa porta e as pessoas continuam vivendo e ainda vão continuar. E o que a gente tem que fazer é não deixar isso acontecer.”
Faustão concluiu incentivando João Luiz. “Não perca esse sorriso, porque o Black Power brasileiro vai vencer um dia. Tem que vencer!”
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