“A diferença daquela vez para agora é que existe aí uma maturidade esportiva. De lá para cá me transformei de um atleta que acreditava e sonhava para um atleta que realizou os feitos que almejava”, disse o ciclista, de 32 anos, que chega em Tóquio para a sua segunda edição de Jogos Olímpicos.
Depois de sua estreia olímpica em 2016, Avancini conquistou vários títulos – incluindo a Copa do Mundo, em 2018, na Itália. Em 2020, terminou o ano como número 1 do ranking mundial. Segundo ele, essa trajetória, somada à preparação para os Jogos, traz a ele confiança em um bom resultado em Tóquio.
“Depois de anos muito bons, desde 2017, tive um começo de 2021 um pouco difícil. Mas alterei minha programação de competições e de preparação, me reencontrei em meus treinamentos e chego muito tranquilo aos Jogos em relação ao que eu posso fazer aqui. Meu objetivo, claro, é vencer a prova”, comentou.
Outro brasileiro em ação é Luiz Cocuzzi, de 27 anos, que disputará pela primeira vez uma edição de Jogos Olímpicos. O atleta vive no Lar Nossa Senhora Aparecida, instituição criada pelos pais, também ciclistas, para acolhimento de menores. É lá que Luiz também treina, em uma pista construída pelos pais.
“Fica numa espécie de zona rural da cidade de São Paulo, e tem sua própria equipe de ciclistas. Na segunda-feira, madrugada no Brasil, vai estar todo mundo acompanhando pela primeira vez um ciclista do Lar nos Jogos Olímpicos”, revelou.
No dia seguinte será a vez do mountain bike feminino, com Jaqueline Mourão.
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