O aluguel do apartamento onde mora desde agosto de 2020 vai ficar inviável a partir do mês que vem por causa do reajuste na faixa de 20%.
Para sair do aluguel, Souza começou a procurar pela internet apartamentos novos para comprar que seriam entregues neste ano. Encontrou um imóvel de 30 metros quadrados, na Lapa, que fica pronto em outubro.
Fez um tour virtual e entendeu a planta. “O máximo que eu fiz foi passar de carro depois das 10 (horas) da noite na frente do prédio”, conta. A intenção foi conhecer as ruas vizinhas, pois costuma sair nesse horário para passear com os cachorros.
Com base nessas informações, ele fez uma proposta virtual e fechou o negócio. Vai pagar R$ 236 mil pelo apartamento, financiado em 25 anos. Souza diz que não tem receio de encontrar algo diferente na hora de receber as chaves.
Da mesma geração de Souza, que é antenada em tecnologia, o supervisor de vendas Diego Andreolli da Silva, de 35 anos, casado e sem filhos, é adepto do e-commerce de imóveis.
De mudança de Brasília (DF) para São Paulo, ele alugou em fevereiro um apartamento sem nunca tê-lo visitado fisicamente. “Quando peguei a chave e fui abrir a porta, pensei: meu Deus do céu, o que eu vou encontrar? E estava exatamente conforme tinha visto no vídeo”, conta.
Quatro meses depois, ele decidiu comprar um imóvel. “A experiência do aluguel me fez acreditar, a ponto de eu procurar outra casa virtualmente para comprar.” Depois de procurar, Silva não teve de ir muito longe. Acabou comprando o apartamento onde já mora. Agora, não terá de enfrentar o frio na barriga na hora de pegar as chaves.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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