“As regras são claras. Se a Juventus ainda estiver fazendo parte da Superliga no começo da próxima temporada (europeia), não poderá participar da Serie A”, declarou o dirigente em entrevista a uma rádio italiana. “Vou lamentar pelos torcedores, mas regras são regras e elas se aplicam a todos.”
A Juventus é o único time italiano que ainda faz parte do projeto da Superliga, novo torneio entre clubes na Europa que durou menos de 72 horas entre o seu lançamento oficial e a desistência da maior parte dos times integrantes, no mês passado. O Milan e a Inter de Milão abandonaram a ideia assim que os clubes ingleses pularam fora da competição.
Além da Juventus, Real Madrid e Barcelona também seguem com o projeto, que agora não tem data ou programação para ser colocado em prática. Na semana passada, a Uefa veio a público para ameaçar o trio de times em relação a participação deles nas próximas edições dos torneios europeus, como Liga dos Campeões e Liga Europa. No fim de semana, dirigentes destes três clubes criticaram a pressão da Uefa e se disseram vítimas da entidade.
A resistência da Juventus em abandonar o projeto da Superliga se explica pela importante participação de Andrea Agnelli, presidente do clube, na criação da nova competição. O italiano era um dos principais cabeças do projeto, que chegou a causar a sua saída da presidência da Associação de Clubes Europeus.
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