No início de julho, o teste antidoping de Fernanda foi positivo para ostarine, substância da classe dos anabolizantes e proibida pelas regras da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês). A divulgação foi feita pela Unidade de Integração do Atletismo, uma organização independente que gerencia todos os casos de doping e é ligada à World Athletics, federação internacional do atletismo, mas tem autonomia nesse assunto.
Fernanda ainda aguardava julgamento, por isso estava na lista dos atletas que iam para Tóquio. Porém, como os Jogos se aproximam (a cerimônia de abertura é na próxima sexta, dia 23) e não houve uma decisão, o COB decidiu cortar a atleta gaúcha de sua lista oficial.
Fernanda Borges foi sexta colocada no Campeonato Mundial de 2019, disputado em Doha, no Catar, e bronze nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru.
Além dela, outro caso de doping foi revelado na delegação brasileira nos últimos dias. Fernando Reis, do levantamento de peso, foi cortado após seu teste apontar o uso de Hormônio do Crescimento e ele ser suspenso provisoriamente. Reis era uma das esperanças de medalha do Brasil e negou ter usado a substância.
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