Em coletiva de imprensa, Fernández voltou a defender as medidas. “Expliquei a ele que à luz do que diz a comunidade científica, precisamos diminuir a circulação, tendo em vista inclusive a saturação de leitos em hospitais na cidade de Buenos Aires”. O presidente afirmou que “nosso plano é reduzir drasticamente por 15 dias a circulação, pois assim diminuiremos os contágios e prepararemos o sistema de saúde”.
Já Larreta reforçou após a coletiva, em sua conta no Twitter, que “as escolas devem ser as últimas a serem fechadas”. “Ainda temos o fim de semana para analisar as evidências novamente, ouvir a opinião dos especialistas – muitos dos quais já falaram – e chegar a um consenso que nos permitirá abrir as escolas na segunda-feira”, afirmou na rede social.
O chefe do executivo local se disse aberto ao diálogo, mas reforçou que “entramos com um recurso na Suprema Corte para impedir a aplicação desta medida na cidade de Buenos Aires. E vamos sustentar esse caminho”. Além disso, Larreta questionou a disponibilidade de vacinas pelo governo federal, e afirmou que, caso houvesse mais eficiência, a situação “seria muito distinta”.
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