“Obviamente, penso que ganhar a Liga dos Campeões é uma grande realização. Ser o primeiro brasileiro a ter a oportunidade de levantar o troféu seria um momento de orgulho para todos. Espero que façamos um bom jogo e depois disso possamos aproveitar o momento. Seria um dos momentos de maior orgulho da minha vida”, declarou o defensor em entrevista nesta sexta, véspera da partida decisiva.
Para aliviar a pressão e entrar concentrado em campo, Fernandinho sugere que o City jogue “um futebol simples”. “Precisamos manter nossos princípios. Essa é a minha mensagem. Não mude nada e continue do mesmo jeito e fique relaxado o máximo que puder”, opinou.
“Nesta temporada, principalmente nas eliminatórias da Liga dos Campeões, mostramos o quanto éramos capazes”, reforçou o brasileiro, um dos homens de confiança de Pep Guardiola. Para chegar à final, o time inglês deixou pelo caminho no mata-mata Borussia Mönchengladbach, Borussia Dortmund e Paris Saint-Germain.
TRANQUILIDADE – O técnico Pep Guardiola está tranquilo. Ao menos passou esse sentimento na coletiva de imprensa prévia ao jogo que pode dar ao Manchester City o primeiro título da Liga dos Campeões de sua história. Multicampeão, o treinador pode não parecer ansioso talvez por sua experiência de ter vencido o torneio duas vezes com o Barcelona.
Desde que chegou ao Manchester City, em julho de 2016, Guardiola já levantou dez troféus pelo clube inglês, com destaque para o tricampeonato inglês (2017/18, 2018/19 e 2020/21). Nesta temporada, a equipe também faturou a Copa da Liga Inglesa. A ideia, ressaltou o espanhol, é jogar o mesmo futebol que consagrou essa vitoriosa equipe, apontada como um das melhores do mundo.
“Nós vamos tentar e vamos fazer o nosso melhor jogo, o mesmo que temos feito nesse tempo juntos. Chegar à final da Liga dos Campeões é a parte final de um processo que começou cinco anos atrás”, salientou o treinador, que disse ser “o homem mais feliz do mundo” por ter o privilégio de chegar a mais uma decisão do maior torneio de clubes do Velho Continente.
“É um privilégio incrível estar aqui. Nunca esperei, no início da minha carreira, jogar uma final da Liga dos Campeões. Agora estamos aqui. Somos sortudos”, resumiu o confiante treinador. “Sei exatamente como queremos jogar, com quem vamos jogar e não vou incomodá-los muito”.
O Manchester City levou 51 anos para alcançar a decisão da Liga dos Campeões. Talvez isso explique a ansiedade que sentem boa parte dos atletas antes de um jogo tão importante.
“Alguns jogadores entram em campo tensos, alguns lutam, mas eles têm que lidar com isso”, comentou Guardiola. “Os caras que estão ansiosos ou nervosos eu vou dizer que é normal e os que estão mais relaxados é normal também. Cada um vai lidar com isso do seu próprio jeito”, acrescentou o espanhol, que destacou a necessidade de ter resiliência e inteligência para fazer possíveis ajustes durante a partida.
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