Dois dos quatro gols saíram nos acréscimos, o que exemplifica a alegria do treinador. Carlos Sánchez, por exemplo, fechou o resultado aos 54 minutos do segundo tempo. Em atuação parecida com a da derrota diante do Atlético-GO, por 1 a 0, no fim de semana, desta vez o Santos conseguiu converter as chances em gols.
“Gostei dos dois tempos, do futebol apresentado o tempo todo”, afirmou o técnico. A análise não é só pelos gols, mas pelo que criamos. Foram 25 chances, 13 finalizações no alvo, com o goleiro deles bem”, disse o treinador, desta vez plenamente satisfeito. “Achei a intensidade que tivemos interessante. Fez um e foi atrás de outro e de mais outro.”
Apesar de aprovar a apresentação, Diniz teve algo que não gostou: as chances claras desperdiçadas no primeiro tempo. “Foram quatro muito claras, na marca do pênalti. Uma cabeçada do Sánchez que devia dominar, com o Marcos Guilherme, a do Marinho. Não gostei e consertei.”
Diniz também explicou que o excessivo jogo com cruzamentos para a área – foram 34 na partida – não teve nada de desespero pelo fato de o primeiro gol demorar a sair. Só veio aos 28 do segundo tempo. Revelou ser um saída para furar o bloqueio defensivo de um oponente com muitas peças na entrada da área.
“Um repertório que todo mundo usa, no mundo inteiro. Com seis congestionando a entrada da área, ficar insistindo para entrar por ali é não ter sucesso e correr riscos de perder a bola, levar contra-ataque e o gol”, disse. “A finalidade é fazer gol, às vezes o correto é pelo lado. Diante de times com linhas extremamente baixas, ter repertório pelo lado facilita muito”, avaliou.
Usou até Romário para provar que tudo foi bem pensado e executado. “Tem de ter chegada rápida e a bola ser bem cruzada. Romário era baixo e fazia gol de cabeça a todo momento. A gente não se desfez da bola em nenhum momento, cruzou com bastante gente na área”, falou. E foi além. “Mas também tivemos chutes de fora da área, tabela, penetração…”
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