O Santos soma seis pontos e está em segundo no grupo atrás somente do Barcelona, do Equador. Sabe, contudo, que pode perder a posição na zona de classificação com um tropeço, por isso a irritação de Diniz com o palco do duelo.
“É desumano. A altitude é o maior adversário, não tem como fazer trabalho adequado, podemos no máximo minimizar”, afirmou, já pensando no confronto com os bolivianos, goleados na Vila Belmiro. “Jamais poderíamos jogar lá, caberia a autoridade do futebol mudar essa situação”, cobrou.
Apesar da bronca, o técnico sabe que não há como modificar a decisão da Conmebol e promete um time se impondo no estádio Hernando Siles. “A tendência é que seja um time que se imponha com a posse de bola e ajustando defensivamente”.
Depois de estrear usando meninos na vitória por 1 a 0 sobre o Boca Juniors, Diniz conta com os retornos de Alison e Marinho para ter um time mais “cascudo” na decisão em La Paz. Quer retornar com a vaga encaminhada às oitavas de final, mas não pressiona seus atletas em reta final de recuperação de contusões musculares.
“Eles têm possibilidade de jogar, mas eu não forço”, enfatizou. “Os jogadores é que se colocam à disposição. Se puder contar com eles, temos um ganho importante. Mas se não jogarem, tenho certeza que quem entrar vai suprir bem”. Jean Motta e Ângelo vêm sendo os substitutos. O meia improvisado e o jovem aberto na beirada do campo.
Apesar de depositar as suas fichas em Marinho, o treinador garantiu que o time não será moldado por suas características. “Não precisa montar o time pra ele. No que penso de futebol, ele vai se encaixar muito bem, é um jogador especial”, avaliou. “Agora é tentar melhorar mais ainda o que já fez na temporada passada quando já foi o maior destaque”.
Diniz fez um apelo para a direção não deixar mais jogadores e avaliou como devem ser os reforços prometidos. “Tem que chegar e vestir a camisa do Santos. Não pode pesar. Sendo assim, vai jogar com uma certa naturalidade”.
Sobre ser formado em psicologia, garantiu que não será o responsável por mexer na mente dos atletas. “Fiz o curso porque gosto, mas não me considero um psicólogo. Como fiz em outras equipes e farei aqui no Santos, vamos tentar também construir uma rede de apoio (trazer um profissional do setor)”, completou.
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