“É normal jogadores terem proposta. É uma situação que eu não me preocupo. Santos não está em condição de se desfazer do jogador, a não ser por algo que valha muito a pena. Não estou pensando. A tendência é que os que se destaquem recebam propostas. Já perdemos muitos titulares desde a última temporada”, disse Fernando Diniz.
O problema para o Santos é que Jean Mota tem contrato apenas até junho de 2022 e poderia assinar um pré-acordo com qualquer equipe a partir de janeiro. O meia, que tem 27 anos e chegou ao clube em 2016, se animou com o salário proposto pelo Alanyaspor, mas não quer deixar o time santista na mão.
Outro assunto abordado com Fernando Diniz foi sobre problemas na escalação para o jogo contra o Atlético-MG, neste domingo, às 20h30, no estádio da Vila Belmiro, em Santos, pela sétima rodada do Brasileirão. São os casos do volante Alisson, do lateral-direito Pará e do goleiro John.
Alison sentiu dores no joelho esquerdo e teve de ser substituído ainda no primeiro tempo. O volante ficou apenas 19 minutos em campo até sofrer o desconforto, recebeu atendimento e, apesar de uma maca ter entrado no campo, conseguiu deixar o gramado andando. Na etapa final, foi a vez de Pará pedir para sair após uma fisgada na coxa. Eles devem ser reavaliados pelo departamento médico.
“Alison foi algo no joelho, aparentemente nada grave. E Pará não preocupa em nada, saiu por acúmulo dos jogos. Sentiu um pouco. Grama estava muito pesada, quase que o oposto da Vila (Belmiro). Isso gerou um acréscimo de desgaste e prejudicou a dinâmica do jogo”, comentou o treinador.
Goleiro titular do Santos, John sequer viajou a Porto Alegre em razão de uma entorse no joelho. Ele foi substituído por João Paulo. Fernando Diniz evitou cravar a volta dele contra o Atlético-MG. “Pode ser. John não teve lesão importante, foi discreto. Mas temos que ter cuidado no retorno”, limitou-se a dizer.
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