Para Diniz, um empate já seria injustiça pelo proporcionado na Vila Belmiro. “Tivemos ações, escanteios, chances… De 15 escanteios, criamos seis ou sete chances. Mas o futebol, como a vida, tem coisa que não conseguimos entender. Não conseguimos explicar o futebol”, afirmou, tranquilo e ao mesmo tempo indignado.
“Foi uma partida muito boa hoje. Boa mesmo. Nós cedemos poucas chances ao Atlético-GO, apenas no final eles tiveram dois lances perigosos, que o João Paulo defendeu”, avaliou. “O time foi incisivo, contundente, contra um time que veio com proposta de apenas jogar atrás. Criamos muitas chances, cedemos poucas e perdemos por 1 a 0.”
A apresentação ofensiva diante dos goianos é a que Diniz cobrará dos comandados daqui para frente. Quer a repetição da imposição, do sufoco, apenas com um pouco mais de calma e capricho na hora das conclusões.
“O desempenho que a gente tem de ter é sempre próximo desse apresentado hoje, apenas sendo mais eficazes”, enfatizou. “E temos que aumentar a possibilidade de ganhar, porque nunca temos certeza no futebol. Futebol dá para criar, criar, criar e não conseguir vencer como hoje. Sobre o impacto desse resultado, só saberemos mais na frente, porém é sempre ruim desperdiçar pontos em casa.”
O Santos caiu para o 11º lugar, quando poderia estar flertando com uma posição próxima da zona de classificação à Copa Libertadores de 2022. Diniz pede volta por cima rapidamente. “Agora é seguir, levantar a cabeça.” Sem tempo para lamentações, o Santos já volta a campo na quarta-feira, diante da Juazeirense, pela Copa do Brasil.
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